sábado, 18 de agosto de 2007

Amizade por um fio .Chique

Oi dears... escrevo-vos chiquemente do meu pc portátil, agora inundado pelas minhas lágrimas, para desabafar convosco...

Com tristeza minha, conto-vos que nós as três nunca tivemos tantos conflitos como nos últimos tempos e o culminar da situação pode ser o pior... é isso mesmo, a minha amizade com a Bá está por um fio .Chique. Porquê? Muita coisa, mas basicamente incompatibilidades...

Bá, se, por algum motivo, deixemos de ser amigas, quero apenas agradecer-te por estes mais de trinta anos de amizade! Sim, muita coisa se passou connosco, muitas zangas, muitas alegrias, muitas felicidades, muitas tristezas... mas, às vezes, não dá mais.

Se esse for um desses casos... quero apenas que te lembres da Fifi como a pessoa de quem foste amiga durante este tempo todo. Peço-te apenas isso... por nós, por tudo o que vivemos. Se não conseguires, se fores incapaz, se te for impossível, então toda a esperança está perdida.

Rezem por nós com chiquesa, leitores.

Beijo .Chiquemente triste,

Fifi.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Estou viva, .Chiquemente

Oi meus queridos! Vocês não imaginam as saudades que tinha de escrever para vós...! Meu Deus, há tanto tempo que não vos falo sobre nada, que não vos conto histórias... as minhas desculpas .Chiques para todos! Contudo, tenho novidades... e a minha ausência tem uma explicação: eu, Fifi, estive no leito da morte.

Ficaram chocados...? Ainda não ouviram metade. No mês de Julho, eu, Fifi, tive um grave acidente de viação e fiquei em coma. O Viti, que ia ao meu lado, não teve um ferimento. Na semana seguinte, soube, muita gente foi visitar-me ao hospital para saber de mim, na esperança de que eu conseguisse recuperar. Entre essas pessoas, foram as minhas amigas Fafa e Bázita, como sempre. Levaram-me flores e conversaram comigo, mesmo que eu não as ouvisse ou pudesse responder. Contudo, o gesto foi muito nobre.

Uma semana e meia depois do acidente, recuperei do coma mas não dos ferimentos. Fiquei lá no hospital por mais um mês, e elas iam lá todos os dias visitar-me. O chá das 5 passou a ser chá das 6 e era tomado lá na cama. Recordo-me de algumas vezes em que a Fafa subornou a enfermeira de serviço para que elas pudessem passar lá a noite comigo. Havia noites em que nem dormíamos, outras em que dormíamos as três juntas! A sério, amigas, o vosso apoio significou muito para mim.

Quando saí, por fim, do hospital, quem me levou a casa foram elas (o meu marido estava fora, disseram-me). Porém, quando chego a casa, feliz... o que é que eu vejo? O meu marido na cama com uma das enfermeiras! Sempre chique, despedi-me dele e rasguei a roupa da outra. Depois, disse-lhe que iria pedir o divórcio, retirei toda a minha roupa das gavetas e fui de malas feitas para a casa da Bázita, onde permaneci por umas duas semanas. Contudo, o marido ficou um pouco chateado porque eu interrompi algumas sessões de sexo entre os dois e eu estou agora na casa da Fafa.

Sim, meus leitores, estou sem marido. Estou sem dinheiro. Mas estou viva e continuo com as minhas amigas de sempre. E voltei. Beijinho para todos!