sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Um carnaval para recordar .Chiquemente!


Oi dears! Bem, como todos ficaram delicidados com o relato da Bá sobre a festa da Lu, eu decidi fazer uma pausa no blog para que pudessem ler e contactar-nos a pedir ajuda. A Bá, pelo que sei, já se encontrou com chiquesa com algumas leitoras, aguardemos um relato da parte dela. Quanto a mim, escrevo para vos contar a nossa festa de Carnaval, o melhor de sempre. Perdão, minto, o melhor foi o de 1994, mas o que interessa é o de este ano. Continuem a ler!

Todos os chiques sabem que, quem quer ser respeitado, tem de organizar um grande baile de máscaras no Carnaval. E todos os chiques sabem que, ao fazerem-no, deve-se convidar toda a cidade a comparecer. Pois bem, desta vez, em conversa com a Bá e a Fafa, no sofá, enquanto revíamos "O Amor Não Tira Férias" e comíamos pipocas, enroladas num cobertor numa certa tarde chuvosa, eu virei-me e disse:
- Fá, devias organizar o baile.
- Sim - apoiou a Bá. - Seria chiquíssimo!
- Ai, acham? Já não me visto para o Carnaval há anos... quanto mais organizar uma festa para os Un-chiques dos nossos vizinhos. - respondeu ela.
A Bá fez pausa no filme e começámos a falar. Penso que não é necessário dizer que, uma hora depois, estávamos já as três sentadas no chão, a comer pizza encomendada e a apontar os nomes dos chiques a convidar para o baile dela, que as três organizaríamos.
- Convidamos a Lu? - perguntou a Fafa, e todas nos rimos.
- Olhem... eu fui visitá-la! - gritou a Bá, e eu engasguei-me com uma pipoca. - Há dias!
Contudo, nem tempo tivemos para lhe perguntar quando, por que motivo, e como correu: fomos de imediato chamadas à porta, pelo toque da campainha - a minha governanta estava grávida, quase a dar à luz, deixei-a ir para casa uns dias, com chiquesa. Quem era? O veterinário.

Não sei se já disse o nome dele, mas chama-se Leonardo. Tem 27 anos, é solteiro, olhos castanhos, 1 metro e 77 centímetros. Provavelmente, ao lerem o relato da Bá, ficaram curiosos sobre o porquê de ele me estar a perseguir tão Un-chiquemente, durante a festa. Pois, tudo começara em Dezembro, quando ele me passou a telefonar-me todas as madrugadas. De início, eu saía da cama e ia até à sala, atendia e pedia-lhe:
- Por favor, não me ligues mais. Eu sou casada. Esquece-me.
Contudo, houve uma noite em que o Viti não viera dormir a casa, pois se encontrava em Faro, na casa de um amigo a tratar de negócios, em que eu me sentira particularmente sozinha (a Fafa estava em casa de uma tia, em Viseu, e a Bá estava em jantar romântico com o marido), e Leonardo me ligara.
- Podemos falar, Filipa? - perguntou, e ficámos duas horas ao telefone.

Perturbada por essa aproximação, corri a ligar à Bá a contar. Esta, contudo, não atendera; já a Fafa, por sua vez, disse que estava cansada de mais para falar. Peguei no meu cão e fui dar um passeio, em plena madrugada. Pensei bastante sobre o meu casamento, sobre Viti... sobre a vida que começo a levar. Nessa noite, apercebi-me de que, se calhar, Viti não é mais o homem com quem me casei.
Nos dias seguintes, ele continuou-me a ligar, quase sempre à mesma hora; e continuámos a falar, por vezes durante horas... até que, certa noite, enquanto falávamos, Viti apareceu na cozinha, surpreendendo-me un-Chiquemente. Olhou-me seriamente, e eu senti-me uma traidora, ali com o telefone na mão, a ouvir a voz de Leonardo sussurrar-me palavras que me confortavam.
- Não penses que te vou perder, Fi. Não sem lutar. - disse Viti, e voltou para o quarto.

Nessa noite, jurei ser a última vez que falava com Leonardo. Prometera a mim mesma não atender mais uma chamada. E assim o consegui cumprir, até que o vi na festa da Lu. Primeiro, horrorizada, escondi-me usando a bolsa da Bá, que entretanto se tinha ausentado. Mas ele logo me descobriu, e eu parti em corrida chique por entre as mesas. Estava tão nervosa que até fui contra uma cadeira, deixando-a cair. Depois, enfim, deu-se aquela cena perto da casa-de-banho, fruto de sentimentos que prefiro reprimir; sinceramente, preferia não falar desse acontecimento, preferia que Leonardo estivesse fora da minha vida. Mas a verdade é que, infelizmente, não está.

Voltando ao que dizia, fomos à porta e encontramos o Leonardo, que ficou surpreso por encontrar ali as minhas amigas.
- Olha, não me respondes às chamadas porquê? - perguntou a Fafa, furiosa por, desde aquele encontro deles, ele não lhe ter ligado mais.
Leonardo ficou em silêncio; depois, corado, pediu-me para falar em privado.
- Não - disse a Bá, encostando um pouco a porta. - Ela é casada, ela é casada com um homem que ama. Você tem 27 anos, podia ser filho dela! - aqui, olhei-a de lado. Chamava-me velha?! - Pronto, filha não, mas sobrinha. Por favor, vá-se embora. - Continuou, e fechou a porta completamente. Depois, abriu-a: - Ah, e esteja atento ao correio, pode ser que receba um convite para uma certa festa de Carnaval.

Quanto ao baile da Fafa... bem, também não acho necessário dizer que, nesse dia, fizemos directa a sonhar com vestidos, decoração, música, convidados. Na tarde seguinte, quando finalmente acordei, com os pés da Fafa encostados ao meu cabelo e a Bá entrelaçada entre nós, no sofá, pensei "Voltámos à Faculdade", e chamei-as. Fomos almoçar fora, a uma esplanada .Chique, onde continuámos os preparativos.
- Cento e cinquenta pessoas era bom - disse a Bá.
- Sim! - apontei, num bloco de notas, após a Fafa assentir.
- Quem convido para cantar? - perguntou ela.
- Podia ser a Sílvia... - disse a Bá.
- É, podia.
- Calem-se, não quero essa cadela no meu baile. Não a cantar. Pensem noutra pessoa. - devido à inflexibilidade da Fafa, tivemos de pôr música de CD, não houve banda.
Os dias seguintes passaram por entre preparativos, risadas e refeições improvisadas. Dois dias antes do Carnaval, à noite, estava eu a ler na sala quando o Viti chegou a casa do trabalho. Apontei-lhe para a mesa da sala, para um envelope, e ele aproximou-se.

- O que é?
- Abre - respondi.

Era o convite para a festa. Ele sorriu, pousou a pasta de trabalho e sentou-se ao meu lado. Depois de me agradecer, perguntou-me qual seria a minha máscara.
- Ainda não sei, mas estou a pensar ir de Julieta... da peça "Romeu e Julieta", sabes?

O .Grande dia acabou por chegar. A festa estava imensamente glamourosa, a casa da Fafa estava completamente cheia. Havia música, petiscos, enfim, todos dançavam, riam, falavam. Eu fui de Julieta, a Fafa foi de prostituta e a Bázita foi de Marylin Monroe.
Então, a meio da festa, estávamos nós a andar lá pelo salão quando somos abordadas por Telma, uma Un-chique lá de Cascais, mais conhecida pelas suas coscuvelhices. Estava mascarada de mecânica.
- Fafa, amiga... - começou, cínica. - Vejo que o vestido te assenta que nem uma luva! Parabéns!
Eu e Bázita olhámo-la, .Chiquemente intimidantes. Aquela Telma sempre tivera inveja da Fafa, que, por sua vez, se manteve calma.
- Assim como o teu, jóia. Não era o teu pai que era mecânico? Pois, "filho de peixe, sabe nadar"!
A outra quase explodiu de vergonha; estava acompanhada por outras três invejosas, cinquentonas, que nos olharam, raivosas.
- És uma pêga, Fátima. Sempre foste. Sempre andaste metida com os filhos, sobrinhos, NETOS, dos outros. - retorquiu Telma. - Estou é feliz que o teu marido te tenha traído.
- Sim, foi feita justiça! - concordou outra amiga dela.
- Agora, com o divórcio, tenho a certeza de que vais para onde mereces: para o esgoto, para a pobreza.
Eu e a Bázita entreolhámo-nos, e estivemos para responder, mas a Fafa, mantendo a calma, impediu-nos.
- Estás feliz? Deve ser péssimo ter de ver os outros mal para estar-se feliz. Não sei, diz-me tu...
- Destruidora de lares! - Telma alteava o tom de voz, e aqueles que estavam à nossa volta começavam a olhar.
- E, quanto à tua dúvida, não, não vou para a pobreza. Eu, Fátima Carreira, mulher de rica linhagem, tenho a minha própria fortuna. Não sou nenhuma suburbana, como tu, que procuraste ascender às altas classes de Cascais casando com um homem rico, vinte e seis anos mais velho que tu, o qual nunca amaste. Segundo as más línguas, claro.
Amei .Chiquemente a resposta da Fafa. Eu e a Bá rimo-nos ali na cara da Telma, que, mais vermelha que um pimento, se atirou para cima da Fafa, derrubando-a. Choquei-me, digo-vos, e inicialmente fiquei sem reacção, ao ver aquela criatura despentear a Fafa, e depois tentar rasgar-lhe o vestido. A Bá puxou-lhe um braço, gritando para que parasse, mas ela arranhou-a Un-chiquemente.

- Cabra! - gritou a Fafa, mordendo-lhe a mama. A outra gemeu de dor e ripostou com um bofetão. Desesperada pela Fafa, agarrei a outra pelos cabelos e consegui separá-las. Os homens à nossa volta começaram então a intervir, mas não conseguiram impedir a Fafa de se atirar novamente para cima de Telma e de lhe rasgar a parte de cima do vestido.
- Isso, bate-me! E ainda te dizes tu chique! Só se for num bairro de lata! - gritava Telma, sendo atacada.

O marido da Bázita lá interviu e puxou a Fafa para trás. A outra pisgou-se para fora de casa, dizendo que nem sabia como aceitara tão Un-chique convite, e as outras seguiram-na. A Fafa dispersou-se então na multidão e apenas ficámos lá eu e a Bázita, olhando-nos sem dizer nada. Foi então que soltámos uma gargalhada, descomprimindo um pouco. Contudo, esse momento de descompressão não foi muito, pois Leonardo lá tratou de aparecer, mascarado de lobo.
- Fifi! Estás linda! - elogiou-me ele, beijando-me a mão direita.
Sorri e agradeci o elogio. A Bázita, contudo, sussurrou-me ao ouvido:
- Não devíamos ir à procura da Fafa?

E fomos. Despedi-me .Chiquemente de Leonardo, dizendo que tinha uma amiga que precisava de mim, e fui com a Bá por entre a multidão. Depois, fomos procurar a Fafa por algumas divisões da casa - entrámos num quarto, inclusivé, onde vimos dois casais jovens a namorar -, até que a encontrámos sentada na despensa, a beber uma garrafa de vinho tinto. Parecia triste... sentámo-nos de cada um dos lados dela e pusemos - reparei, ao mesmo tempo - os braços à volta dela.
- Sabem... - começou, a conter as lágrimas. - Ela tem razão. Eu passei estes dez anos de casamento a brincar ao rato e ao gato com o meu marido... a traí-lo com homens (e uma mulher) mais novos que eu, muitas vezes. Foi engraçado, sim... mas agora, não me sinto com vontade de o fazer. Não estou a ficar mais nova... Caramba, já tenho 42 anos! Estou à beira do divórcio, e a minha vida não é nada como eu desejei. - Começou a chorar, aqui.
- Oh, Fá... - começou a Bázita. - Nós amamos-te, independentemente disso. Sim, estás à beira do divórcio, mas vais conseguir ultrapassar essa fase da tua vida. Estamos aqui ao teu lado.
Ela sorriu, mas não foi muito convincente.
- Então e vocês?
- Eu? - retorqui. - Nem me digas nada. O Viti disse que não ia poder aparecer, enfim, já era de esperar. Ainda para mais, o Leonardo está cá. - Peguei na garrafa de vinho e bebi um gole.
- O Leonardo? - perguntou ela.
- Sim, o veterinário. - disse a Bázita.
- Ah!... e tu, Bá?
- Pois, eu não sei. Sinto saudades do meu filho, sabem como é, já não estou com ele há muito tempo. E aquela Sílvia dá comigo em doida, às vezes... - disse a Bá, e bebeu também um pouco de vinho, depois de eu lhe passar a garrafa.
- Por falar na chinoca, onde está? Ela não era para vir? - perguntou, claro, a Fafa.
- Sim, e veio - respondeu a Bá. - Está para aí a embebedar-se, a dançar.
Nesse momento, a Fafa levantou-se e olhou-nos.
- Pois, e era o que devíamos fazer também. Vá lá, tivemos tanto trabalho a planear isto para agora estarmos aqui fechadas...? Vamos é dançar!
- Sim! - respondeu a Bázita, e levantou-se. As duas olharam-me.
- Desculpem... eu acho que vou para casa. Não estou com muita vontade.

Elas levaram-me até ao carro e insistiram para que ficasse. Pelo caminho, passámos por Leonardo, que estava à porta de casa a falar com... a Sílvia! E pareciam estar a dar-se bem, os dois. Não tinha namorado ela? Enfim. Eu não conseguia estar ali... uma ideia assombrava-me a cabeça: a separação de Viti. Estava cada vez mais descontente com a nossa relação, não podia continuar a viver assim. Conduzi até minha casa e, a meio do caminho, estava já lavada em lágrimas. Sabia que, assim que chegasse a casa, teria uma conversa derradeira com ele. Seria difícil, mas necessária.

Lá entrei no meu bairro. De início, ao olhar para minha casa, fiquei assustada. Via luzes no quintal! Luzes coloridas. Ouvia, também, uma música romântica. Fiquei alarmada... que se passaria?! Saltitei do carro, que estacionei rudemente à pressa no jardim da frente e corri pelo lado da casa. Quando cheguei lá à parte de trás, o que vi? Primeiro, uma mesa, totalmente decorada com velas e enfeitada com flores. Depois, Viti, lá sentado, olhando-me. Estava mascarado, mas não consegui perceber de quê, inicialmente. Estava, também, sozinho. Olhei-o, triste, e ele aproximou-se de mim.

- Diz-me... queres ser a minha Julieta, esta noite? - perguntou, ajoelhado, à minha frente. Eu sorri e logo saltei para os seus braços, de alegria.
- Claro! Amo-te, Viti! - respondi, e beijei-o, sem conter a respiração. - Chiquemente!

E ali passámos a melhor noite da minha vida, a falar, a conversar, a namoriscar. Essa noite, digo-vos, lembrou-me o porquê de ter casado aquele homem. E outra coisa vos digo: nessa noite, assim que subimos para o quarto, não preguei olho...

Beijos da Fifi!

2 comentários:

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