Um olá cheio de mistério.
Sim, o mistério paira no ar. Porque? A Bá conta:
Hoje dei folga aos meus empregados, o meu marido está em Londres, estava sozinha em casa. O que resolvi fazer? Dormir até às tantas chiques. Mas o meu sono foi interrompido por uma enorme pedra que me partiu o vidro da janela do meu quarto. Com um grito levantei-me da cama e escondi-me no armário. O que seria?? Estariam a assaltar-me un-chiquemente a casa?? Não, eu não ia ficar ali parada... sou uma chique mulher ou um rato? Abri a porta do armário, com uma cruzeta na mão e, pé ante pé, aproximei-me da janela. Ao olhar para o chão, repleto de vidros pequenos, reparei que não tinha sido só uma pedra a entrar no meu quarto... mas um lindo e enorme ramo de flores também. Rosas vermelhas, as minhas preferidas. Eram 41 rosas, eu tenho 41 anos. Quem mas atirou bruscamente para o quarto sabia algumas coisas sobre mim... Isto foi excitantemente aterrador.
Fechei as persianas, não se fossem lembrar de atirar mais alguma coisa (desta vez mais perigosa) e sentei-me na cama. O que havia para fazer? Nada. Não tinha pistas, apenas num ramo.
Já que não havia nada para fazer, fui até à cozinha e pus o ramo em água, para não murchar. Retirei o papel e... um bilhete caiu na banca. Peguei nele e li:
Estarei
Bem, esperarei pelo próximo sinal, porque com certeza que isto tem continuação... estarei deve ser só o inicio de uma frase. Ou quem sabe, algo mais.
Vamos lá ver, chiquemente.
Um beijo chique,
Bá
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