segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Cooperação .Chique

Olá .Chique para todos os leitores. Eu, Fifi, tenho muitas novidades para partilhar convosco, leitores fiéis e que sempre nos visitam em busca de novas postagens. Neste post, vão rir, vão divertir-se, e vão sofrer connosco. Preparem-se, pois foi preciso uma cooperação entre as três amigas mais .Chiques (eu, Fafa e Bá, para quem não vive neste planeta) para que vários segredos descobertos (a Sílvia também ajudou, como vão ver).

Quinta-feira, estávamos as três no nosso habitual chá das cinco a conversar sobre os .Chiques e os Un-.Chiques de Cascais, quando a Fafa se vira para nós, bebendo um copo de vinho do Porto:
- Acho que o meu marido me anda a trair.
- Como se isso te importasse muito...! - disse eu, rindo-me.
- Realmente - concordou a Bá. - Mas o que te leva a pensar isso?
- Meninas, é assim. EU posso trair. Eu. Agora se eu sei que o meretriz do meu marido me trai, a coisa é outra. E estas suspeitas já me andam a chatear há umas semanas. Chega atrasado do trabalho, bêbado. Isto quando vem dormir a casa, porque às vezes nem vem.
- Credo! - disse eu.
- Pois. Preciso da vossa ajuda.
- Conta! - disse a Bá, e a Fafa começou a relatar-nos o plano dela, que consistia no seguinte: irmos, na noite de Sexta-feira, com ela para espiarmos o seu marido e sabermos o que realmente se estava a passar. Só que havia um problema:

- Mas o meu marido chega amanhã de Moçambique e eu queria preparar-lhe uma surpresa. - disse a Bá. - Ele foi fazer uma missão para lá, ou não se lembram...?

Começámos as três a pensar no assunto. Além disso, havia outra coisa: o Veterinário continuava a telefonar-me, querendo marcar um encontro. Eu, claro, tentava adiar, mas ele insistira e acabámos por marcar um jantar para Sexta-feira. Eu estava, como imaginam, aterrada pois a ideia de trair o meu marido, o Viti, assusta-me imenso. Precisava também da ajuda delas, mas pareciam tão ocupadas e a precisar da minha ajuda, que eu não sabia como pedir. É então que, depois de quase uma hora a discutirmos, a Fafa se lembra:

- Parem. Fazemos assim, ouçam: Tu, Bá, pedes à cadela da Sílvia para ir preparando o ambiente, fazer um jantar, tu sabes. Ela está aqui a dormir, também não lhe custa nada. E tu, Fifi, não precisas de desmarcar o jantar. Eu vou na tua vez, no fim da noite ele vai estar tão interessado em mim que já não te chateia mais.
- Credo...
- E como é que isso ia ser? O António chega à meia-noite... - disse a Bá. - Tenho que estar aqui antes!
- Dah. O meu marido sai do trabalho às 9:30 da noite. O jantar da Fifi é às 8. Vocês ficam na tua casa, Bá, a fazer os preparativos para a chegada do António e, lá para as 9 e pouco vão buscar-me ao restaurante e vamos as três para a empresa. Depois de vermos o que o meu marido anda a fazer, acho que ainda te conseguimos deixar em casa antes da meia-noite, Bá. - Disse a Fafa.
- Fashion! - alinhámos as duas.

No dia seguinte, eu estava nervosa. O Viti saíra de manhã cedo de casa, ainda zangado comigo pela cena doutro dia. Acordei, contudo, e levantei-me .Chiquemente com energia. Sabia que ia ser um dia longo, tinha de me preparar. E que melhor forma do que levar o meu cão a passear? Pois, enganam-se, há outra: tomar um duche quente. E assim entrei na banheira cheia de espuma, falando com a Bá pelo telefone:

- Sim, Fi, mas a que horas vens?!
- Não te preocupes. Devo estar aí lá para as seis.
- Isso é muito tarde...!
- Okay, cinco e quarenta e cinco.
- Combinado.

Quando cheguei lá, a tarde estava já a acabar. Estávamos as três na cozinha, eu e a Bá a preparar um perú e a Fafa a comer cereais com sumo de laranja natural, quando vemos a Sílvia irromper pela porta das traseiras.

- Kunichiwa!
- Oi cadela.
- Sílvia, anda aqui. - disse a Bá, e ela veio. - Preciso que me vigies este perú, está bem? Vou pô-lo no forno e preciso que alguém fique aqui a ver enquanto que nós vamos sair.
- Eu? - berrou ela. - Mas eu tenho um encontro, hoje, com o Rui!!
- Rui? Quem é o Rui? - perguntei eu, curiosa como sempre.
- Adias, ou levas nessa melancia asiática a que chamas cabeça. - disse a Fafa, e ela não teve outra alternativa se não ficar ali (pensávamos nós).

Meia-hora mais tarde, estávamos as três no shopping a fazer compras. Aliás, a Fafa estava a fazer compras, nós apenas dávamos sugestões, como sempre acontecia: todas as semanas, ela tinha um encontro, e lá íamos nós ajudá-la em relação ao que vestir.

- Ai, vocês são tão certinhas! Isto é tão anos 50. - disse ela. - Vou levar aquele. - continuou, apontando para um vestido preto brilhante.
- Que horror... - disse a Bá.
- Que foi? - perguntou ela, vestindo-se em frente da loja toda.
- Olha, Fá, pareces uma prostituta.
- Concordo, Fi! - disse a Bá.
- Okay, então ajudem-me. - disse ela, e lá ficámos até às 7.45 a escolher um vestido.

À última da hora, lá saímos do shopping. A Fafa estava já vestida para ir de encontro ao veterinário.

- Acelerem, antes que a minha .Chiquesa de maquilhagem borrate! - gritou, e fomos até ao restaurante "Flores Brancas, Gravata Azul", onde o Veterinário me esperava, supostamente.

- Vão ver o perú, eu trato do assunto. Aquele Veterinário vai sair daquele restaurante a aprender umas lições de anatomia! - disse a Fafa, saindo do carro, e nós rimo-nos.
- Já sabes o combinado: eu adoeci, não pude vir. E tu decidiste vir em meu lugar, por educação. - lembrei eu.
- Fi, traio o meu marido há quase duas décadas, achas que preciso que me lembres disso?

Eu e a Bá voltámos então para a casa dela, onde íamos ficar a fazer mais algumas coisas até irmos buscar a Fafa ao restaurante. Quando chegámos lá, contudo, vimos, pela janela, os móveis da cozinha a serem consumidos por chamas.

- Cruzes .Chiques!! - gritámos, e corremos para lá o mais rápido possível.

Lá dentro encontramos a Sílvia a tentar apagar as chamas com um balde, arremessando àgua para cima dos móveis. Contudo, o fogo estava descontrolado. Lembro-me até de sentir uma chama roçar-me o cabelo .Chique.

- Ajudem-me! Kuni! - berrou ela, e a Bá correu até ao quintal para ir buscar a mangueira. Eu segui-a, claro.

Segui as instruções da Bá e esperei junto da manivela até que ela entrasse na cozinha, cada vez mais quente.

- Agora, Fi! - gritou ela, e eu puxei a manivela rapidamente. A mangueira, de imediato, lançou um jarro de água por toda a divisão e, por pouco, a Bá não conseguiu controlá-la. Cinco minutos depois, o fogo estava extinto.

- Desculpem... - chorava a Sílvia.
- Viste o que fizeste? Custava muito tomares conta de um simples perú?? Agora vou ter uma despesa enorme!!
- Calma, Bá! - disse eu.
- CALMA? Olha, eu nem quero imaginar quando o António vir isto!
- Ele não tem de saber. - disse eu, e sorri, já com uma ideia em mente.

Eram nove horas e estavam já lá dois carpinteiros que eu un-.Chiquemente conheço, tratando do assunto. Prometiam ter o material necessário para remodelar aquela cozinha até à meia-noite, hora da chegada do António. E, melhor: era grátis, pois eles deviam-me um favor (longa história, talvez quem sabe para outra postagem?). Mais descansadas, deixamos uma Sílvia agarrada ao frasco onde estava o seu gato morto a vigiar os dois homens e fomos buscar a Fafa ao restaurante.
Estacionámos lá em frente e conseguimos vê-la a sorrir para o Veterinário, que sorria também. Tentámos fazer sinais gestuais, mas ela não nos via. Peguei no meu telemóvel e liguei-lhe.

- Já estamos à tua espera! - berrei.
- Ah, olá! Já me esquecia, quase. Calma, galdérias, já estou a ir. - desligou-me ela, e vimo-la despedir-se do Veterinário com um beijo no canto da boca.

- Como correu? - perguntei, e ela contou-nos todos os pormenores enquanto a Bá conduzia em direcção à empresa do marido da Fafa.

Ao que parece, o Veterinário não se importou muito com o facto de eu não ter ido. E ele e a Fafa deram-se muito bem, pelo que ela contou. Riram-se, e tinham muitas coisas em comum. Mas isto dizia ela sempre, e os casos não duravam mais que um mês. A ver vamos. Chegámos à empresa e estacionámos perto do carro dele, à espera.
Uma hora depois, cansadas de esperar, saímos do carro em direcção à portaria.

- Que vamos fazer, Fá? - perguntei eu, caminhando abraçada à Bá, ainda cheia de frio.
- Deixem comigo.

A Fafa avançou em frente e, depois de se exibir em frente ao porteiro, conseguiu as chaves dele.

- Liga-me, gato. - Disse ela, e chamou-nos para irmos com ela.

Avançámos pelos corredores do edifício e subimos vários lances de escadas até chegarmos ao piso onde o gabinete do marido dela, José, trabalhava. Uma vez lá, em frente à porta, parámos, ouvindo vozes do interior.

- Ela é uma porca. Ainda noutro dia eu a vi no café com o jardineiro, eles os dois a namorarem. Claro que tirei fotografias, ora vê. Nem sei como te meteste com uma mulher destas... sorte é que me tens a mim, amor. Ela nem perde pela demora... - ouvíamos uma voz feminina, que me parecia familiar.
- Lu?!!! - berrou a Fafa, nesse momento, pontapeando a porta.

Lembro-me de, ao ouvir aquilo, trocar olhares chocados com a Bá. Depois, olhei em frente, e vi juntamente com elas Lu, irmã da Fafa, sentada sobre a mesa, beijando José. Ao notarem a nossa presença, os dois ficaram sem reacção, fitando uma Fafa a emanar raiva por todos os lados.

- Sua... - disse ela, e atirou-se à irmã instantaneamente. As duas começaram a rebolar no chão, enquanto que Fafa lhe puxava os cabelos e a outra se tentava libertar. - Como me pudeste fazer isto?? À tua própria irmã?! - disse a Fafa, rasgando, selvagem, o seu vestido. - Como pudeste?!

Nesse instante, contudo, José levantou-se para ajudar Lu. Agarrou na Fafa e tentou afastá-la da irmã. Não, nós não íamos permitir isto. A Fá precisava de nós.

- Vai por esse lado. - sussurrei para Bá, e as duas fomos em direcção ao marido, para o atacar. Acabámos por cair em cima dele, em cima do seu corpo semi-obeso, e usámos toda a nossa força .Chique para o manter ali no chão, enquanto que a Fafa tomava conta da irmã. É então que os guardas da empresa chegam e, sendo eles meia-dúzia, nos separam e fazem queixa de nós à polícia. Duas horas depois, estávamos as três na prisão, numa cela imunda cheia de ratazanas.

- Socorro .Chique... - murmurei eu, vendo um recluso a cuspir na parede.
- Meu Deus, que fomos fazer? - disse a Bá.
- Desculpem, amigas.

Então, nesse momento, vemos António, acompanhado por um guarda, aproximar-se da cela.

- Este senhor pagou-vos a fiança. Podem ir.

Nós não podíamos ter ficado mais felizes. Saltámos para cima de António e agradecemos-lhe o seu gesto. Fomos, então, para casa da Bá, onde íamos passar o resto da noite. Felizes, fomos a ouvir rádio e a cantarolar, relatando todos os detalhes a António. Quando chegámos à casa de Bá, contudo, chocámo-nos ao ver Sílvia enrolada com um desconhecido no sofá.

- Que é isto?!! - berrou a Bá, e os dois caíram ao chão, assustados.
- Este... este é o Rui. - respondeu a Sílvia, levantando-se.

Sentámo-nos nos sofás e ficámos todos a falar o resto da noite. Não havia necessidade para discussões, naquele momento. Contudo, o futuro preocupa-me...

Beijos .Chiques!!

4 comentários:

Anônimo disse...

OLHA AQUI A PORCA ÉS TU, COM A MANIA DA CHIQUESA MAS QUEM DÁ BOM SEXO AO TEU MARIDO SOU EU! SIM, TU ANDAS ENROLADA COM TODOS, PARECES UMA PROSTITUTA E PENSAS QUE NINGUEM DA CONTA POR CAUSA DESSA TUA CHIQUESA E ETC.
MAS QUEM VAI FICAR COM ELE, SOU EU! EU, EU, EU! EU É QUE ESTIVE COM ELE QUANDO ESTAVAS COM O HOMEM DO TALHO, EU É QUE ESTIVE COM ELE QUANDO ESTAVA DOENTE E TU ESTAVAS ENFIADA EM CASA DAS TUAS AMIGUINHAS CHIQUES.
E SABES QUE MAIS? VOU FUGIR COM ELE E NUNCA MAIS O VÊS!!!!

METE UMA COISA NA CABEÇA, SUA CABRA, ELE É MEUUUU!


XAU!!!!

Anônimo disse...

credo, lu!

Anônimo disse...

rubina? gostei do teu hi5, passa no meu e deixa a tua markita. ¨.

Anônimo disse...

xóry, enganei-m. mx tbm gustei du blog. ^^ mas a rubina e winda