quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

A decisão .Chique

Despenalização da interrupção voluntária da gravidez? Sim ou não?
Eu, Filipa Rodrigues (Fifi), tento responder.


O assunto que é motivo de grande controvérsia e debate nestes últimos tempos em Portugal não é o futebol nem a nova moda criada por Fátima Lopes, mas sim a… despenalização da interrupção voluntária da gravidez.

Um assunto que tenho vindo também a discutir com as minhas amigas Bázita e Fafa… e que tem sido tema de conversa durante muitos dos nossos chás das 6! Pois bem, mesmo aqui em Nova Iorque, eu não prescindo de uma pesquisa na Internet sobre o tema, e penso que os Portugueses estão divididos, e muito. Cridos, a pergunta não é “É contra o aborto?”, como muita gente pensa, mas sim “É contra ou a favor da despenalização de quem o faz, desde que seja opção da mulher, até às 10 semanas de gestação?” Não confundam as coisas… Por favor!
As opiniões são diversas, e a indecisão predomina.
Muitos defensores do “não” dizem, inclusive as chiquezas dos médicos, que não querem ser assassinos, ou assassinar um bebé, ou compactuar com um crime. Darlings, sejam chiques e actualizem-se. Já não estamos no séc.X, estamos no séc.XXI, por favor! Sabemos perfeitamente que um bebé, fruto de uma noite de loucura (vejam o caso da Fafa, por exemplo!), pode destruir por completo uma vida. A Fafa, por exemplo, decidiu ter o filho. A filha, perdoem-me. Mas, por causa disso, foi forçada a viver em casa de uma amiga, foi forçada a abandonar grande parte das suas certezas e adaptar-se rapidamente à nova realidade: a vida escolar foi uma coisa que acabou, pelo menos durante uns anos. É claro que se ela tivesse decidido NÃO ter o filho, poderia ser uma excelente médica agora e salvar vidas. Mas não, optou por ajudar uma vida. E não se arrepende, jóias.
As mulheres são perseguidas, sem dignidade, e julgadas por uma decisão que só a lhes cabe a elas.
Peço-lhe a você, leitor chique, que imagine a seguinte situação: o dear ia, digamos, sair e ficava bêbado. Credo, crido, calma. Imagine, só. Então, você conhecia uma criatura que o seduzia/ou que você seduzia e acabavam na cama. Semanas mais tarde, viria a saber que um bebé nascera fruto dessa noite de prazer inconsciente. E então o crido perguntava-se “que irei fazer agora? O bebé é de uma pessoa desconhecida…” e então chegava à decisão de que o aborto seria a coisa mais chique, acertada diga-se, a fazer. E depois, o que seria?
Por isso, votem sim, ou votem não, ponderem muito antes. Beijos chiques da Fifi, comentem muito.
Antigamente, perseguiam-se bruxas… Agora, perseguem-se mulheres inocentes.

3 comentários:

Anônimo disse...

Fifi, darling, adorei ler a sua opinião até porque sou a favor da un-penalização do aborto.

Razões simples. Sou a favor da vida. Mas também sou a favor da chiquesa.

Beijos

Anônimo disse...

Fi!!

Fi-quei desiludida consigo, por FavoR!

A vida é preciosa, é tudo, é a chiquesa em pessoa. Acabar com ela é crime, por amor de Deus! (já agora, Deus é chique)

Beijos e um açoite na maquilhagem!

Anônimo disse...

A opiniao é d kem vai votar, mas eu , muito sinceramente espero k ganhe o nao, a vida é para ser preservada e, actualmente, mesmo numa noite de loucura, pode ser evitada uma gravidez(pilula do dia seguinte), só kem é completamente irresponsável é k engravida.
E já agora: a perceguiçao ás bruxas foi uma estratégia usada pela igreja para banir os cultos pagãos da europa ao chamarem os seus praticantes de fazerem culto ao diabo e estupidezes do género, e, depois, por parte dos caçadores de bruxas foi uma maneira de ganhar dinheiro e por isso tantas pessoas foram keimadas - não keiram komparar isto as apreço á vida k as pessoas do "nao" declamam.
Eu sei k voces sao chiques,mas não se eskeçam k ser inteligente (ou pelo menos ter cultura) também é!
jinhus para as tres fofas